segunda-feira, 14 de abril de 2008

Quadrinhos Africanos





O Museu de Cultura Africana, Afrika Museum, em Berg en Dal, na Holanda, vai realizar uma exposição de quadrinhos africanos no mês de abril.Picha, palavra que dá nome à mostra, significa "desenho" em Swahili, uma das línguas mais populares da África.

Os quadrinhos estão se tornando muito populares na África. No Senegal existe um programa de TV baseado num personagem local, Googoorlu. Na África do Sul, a vida de Nelson Mandela já foi contada numa HQ. Na Etiópia, os gibis ensinam aos soldados sobre os perigos da AIDS e outras doenças.Um exemplo de bastante sucesso é a série Aya the Yopougon, de Marguerite Abouet, da Costa do Marfim, juntamente com Clément Oubrerie, que foi publicada em várias línguas.A exposição começará em 26 de abril e ficará aberta ao público até 31 de agosto de 2008.


domingo, 13 de abril de 2008

AMERICAN SPLENDOR: SEASON TWO


Harvey Pekar,polêmico criador de American Splendor (que retrata sua própria vida e seu ponto de vista peculiar) leva sua criação para o seio da DC/Vertigo. American Splendor:Season Two tem em sua primeira edição, arte de David Lapham, Chris Weston e Dean Haspiel, entre outros.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Historietas resistem


A já mais que antológica revista Fierro, publicada pelas Ediciones de La Urraca (a mesma de Hora Cero) , foi um dos grandes marcos dos quadrinhos autorais da Argentina e da América do Sul, em seu tempo, ou, segundo uma definição colhida na página eletrônica oficial de Quino, o 'último refugio orgânico da historieta argentina' .

Durante 8 anos (de 1984 a 1992), Juan Sasturain - ainda um dos mais ativos promotores dos quadrinhos de qualidade na Argentina e também quadrinhista - e Andrés Cascioli foram os maiores responsáveis pela linha da revista que publicou HQs de alguns dos maiores valores argentinos e mundiais, privilegiando os quadrinhos adultos, a experimentação gráfica e o underground.

Na verdade, a Fierro surgiu como - mais - um produto da revista HUM®, um fenômeno de vendas que arrastou outros e que permitiu uma decolagem inicial muito satisfatória da Fierro, em termos de vendagem, embora ela nunca tenha sido um sucesso comercial, o que não deixou de ser uma parábola da realidade para seu slogan: 'historietas para sobrevivientes', uma referência ao período de redemocratização argentina, das quais a Fierro foi o melhor fruto para a Nona Arte.

Na nossa Mostra Trinacional da Nona Arte, em São Vicente, de 1º a 28 de fevereiro de 2006, teremos a capa do número 5, em exposição, com a arte de Azrach, uma das mais emblemáticas séries do mestre francês Moebius, e partes de algumas das HQs publicadas em forma seriada que são incluídas entre as mais importantes da trajetória da Fierro: El Husmeante, de Domingo 'Cacho' Mandrafina e Carlos Trillo; 'Evaristo', série policial noir de Francisco Solano López e Carlos Sampayo, El Cazador del Tiempo, de Enrique Breccia, 'War III, uma das muitíssimas colaborações entre Ricardo Barreiro e Juan Giménez, La Batalla de las Malvinas', com roteiro de Barreiro e desenhos de Carlos Pedrazzini e Ch. Pérez e o Ficcionario de Horacio Altuna. Estas séries formam entre as mais importantes da história da Fierro, às quais se acrescentariam Sudor Sudaca, de Sampayo e Muños, Metrocarguero, de Enrique Breccia / Carlos Mandrafina; El Sueñero, obra solo de Enrique Breccia, Sperman, de Fontanarrosa, e duas criações de Juan Sasturain com dois dos Breccia: Museo, com Patricia Breccia, e Perramus, com Alberto Breccia.

Também teremos a oferecer aos visitantes uma entrevista com Sasturain sobre a trajetória da Fierro e uma outra com Andrés Cascioli, sobre sua carreira.
Extaído do site neorama dos quadrinhos, http://www.neorama.com.br

O Cheiro do Ralo


O Cheiro do Ralo é uma daquelas obras inesquecíveis. transita pelo bizarro e o grotesco com naturalidade rara, esmiuçando as podreiras do cotidiano. O filme (Brasil, 2007), dirigido por Heitor Dhalia, é uma adaptação do primeiro livro do quadrinhista Lourenço Mutarelli, que na minha opinião é o quadrinhista brasileiro mais legal surgido em muitos anos. O filme dialoga com várias outras obras que tratam do isolamento do indivíduo, nestes tempos contemporâneos. O personagem isolado, conversando com a televisão nos remete ao clássico Táxi Driver, que por sua vez bebe na fonte criativa dos quadrinhos, também lembra o filme Barton Fink dos estranhíssimos Irmãos Cohen, e ainda David Linch, David Cronenberg, e outros cineastas que exploram o lado obscuro da natureza humana. O personagem principal é avarento, insano, desequilibrado, mesquinho, típico anti-herói desbundado, que exceto por ser interpretado por um star global (Selton Melo), em nada tem a ver com o estereótipo do herói. Quer saber mais? Alugue o filme, ou leia o livro, ou leia os outros quadrinhos de Mutarelli, e entenda por que existe vida inteligente no quadrinho nacional.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Onde os fracos não tem vez

Excelente título para mais uma obra dos controversos irmãosEthan e Joel Cohen (Arizona Nunca Mais) :filme policial que narra uma mal-sucedida venda de drogas com o envolvimento de um assassino metódico e implacável.O elenco conta com Tommy Lee Jones, Javier Bardem e Josh Brolin, entre outros.